Mr. Hatterpillar
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Mensagem por Ojou-sama Qua Dez 27, 2017 1:19 am

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<link href='http://fonts.googleapis.com/css?family=Arapey' rel='stylesheet' type='text/css'><link href='http://fonts.googleapis.com/css?family=News+Cycle:700' rel='stylesheet' type='text/css'><center><div style="background-color: #111; width: 480px; padding: 40px;"><div style="background: #010101; padding: 30px;"><div style="font-family: arapey; font-size: 30px; text-align: center; line-height: 105%; color: #f9f9f9; letter-spacing: -1px; padding-bottom: 5px; text-transform: uppercase;"><b>Last Act « The Darkest Night »</b></div><div style="font-family: news cycle; letter-spacing: 4px; text-align: center; color: #f9f9f9; font-size: 7px;text-transform: uppercase; font-style: bold; border-bottom: solid 1px #e0e0e0; padding-bottom: 30px; line-height: 110%; position: relative; top: -5px;"><b>There's nothing we can do But play cops and robbers</b></div><div style="background-color: #111; padding: 20px;"><a href="http://seokins.co.vu/"><div style="background: url(https://i.imgur.com/YTmH7aO.png); background-size: 100px; width: 100px; height: 100px; border-radius: 100%;"></div></a></div><div style="font-family: arapey; font-size: 14px; text-align: justify; line-height: 105%; color: #f9f9f9; padding-top: 20px; border-top: solid 1px #e0e0e0; position: relative; bottom: -5px;">
[center][color=#ff6600]Sjöfn Balivet[/color] • [color=#ff0000]Misty Eltz[/color] • [color=#cc3333]Leah Bouwknech[/color] • [color=#0099ff]Eiva Bouwknech[/color] [/center]


Para alguém que passou cerca de uma década e meia tendo um natal farto de todas as formas possíveis, em uma festa dedicada sempre às mesmas duas pessoas - Sjöfn e sua mãe -, não era estranho e tampouco ruim que a garota estivesse mais animada com a comemoração natalina daquele ano do que a maioria dos outros campistas, certo? Afinal, durante os anos que ficaram para trás junto com o seu estilo de vida completamente humano, o inverno de dezembro costumava significar a chegada de um tipo de solidão que não ela costumava sentir durante os outros meses. Era uma rachadura em sua armadura de independência e de autosuficiência que, apesar de por muito só ter espaço para ela e a Sra. Balivet, começava a parecer especialmente larga e faltosa quando o natal chegava e a morena era obrigada a perceber a discrepância entre a sua vida e a dos outros, exposta nos comerciais que traziam a temática "familiar" para ilustrar as tradições da época.

Para Sjöfn, "família reunida no natal" significava um bolo extravagante e delicioso que iria parar na lixeira alguns dias depois com a subtração do máximo de fatias que duas pessoas conseguiam comer antes de ficarem enjoadas, já que os outros familiares com quem gostariam de compartilhar estavam, naquele momento, a milhas de distância.

Não era estranho e muito menos ruim que, nos últimos dias, a garota tivesse se engajado em competições (sempre perdidas) e trabalhos (sempre cansativos) para enriquecer suas experiências, chegando ao ponto de oferecer ajuda aos duendes logo após concluir seu turno na fábrica, os dedos ainda doloridos e o interior das unhas ainda pretas do rastro de carvão que não havia conseguido limpar - um problema que dificilmente ligava.

E foi assim que acabou saindo em direção a floresta atrás de pedaços soltos de madeira para fazer mais daquelas "belezuras" que com toda certeza estavam sendo o pesadelo encardido na pele de muitos semideuses agora. Com os olhos mapeando o chão a sua volta, a filha de Hefesto começou a andar, sendo guiada apenas pelos pontos em que encontrava o que queria e, é claro, o bom senso de não se distanciar muito do local de onde havia partido.

[color=#ff0000]— Hey!![/color] — Voltou-se na direção do grito enquanto uma das mãos já erguia-se na direção de seu brinco esquerdo, uma miniatura de machado que balançava, inofensivo, mas ao perceber que a voz pertencia a uma campista - acompanhada de sua rena, vale completar  -, o movimento tornou-se um afago de uma mecha de cabelo para trás da orelha, não querendo alertar a garota que agora aproximava-se, sorridente, sobre sua quase preparação para um conflito. [color=#ff0000]— É, desculpa te chamar assim, mas você viu uma garota ruiva por aí? Ela não é muito alta não...[/color]

Franziu o cenho ao mesmo tempo em que abria um sorriso de divertimento, tendo em memória rápida pelo menos uma dúzia de garotas ruivas que encaixavam-se na abstrata descrição oferecida pela mais nova. [color=#ff6600][b]— Hmm, não tenho certeza se a vi antes, mas aqui, pelo menos, acredito que ela não está. [/b][/color]— Concluiu sua resposta dando uma rápida olhada no cenário em volta, e até esperou pela segunda parte da interação onde lhe era explicado por que havia uma rena ali, mas isso nunca veio.  

Em algum ponto durante a conversa, o animal de repente ficou agitado e saiu em disparada floresta adentro, não demorando mais do que alguns segundos antes que fosse acompanhado pela menina que até então o acompanhava.

[color=#ff6600][b]— Ei, garota! Você não pode-[/b][/color]

Ah, mas ela podia.

E já tinha feito.

[color=#ff6600][b]— Que droga! [/b][/color]— Condenou, largando o produto de seu trabalho na floresta sem hesitação para meter o pé atrás de uma completa estranha que por motivos misteriosos despertara em si uma simpatia quase fraterna. [color=#ff6600]— Ei![/color] — Mesmo que continuasse chamando a figura a sua frente, Sjöfn só foi receber a devida atenção quando a rena já havia desaparecido.

[color=#ff0000]— Acha… Que… Ele sabe voltar?[/color] — Não, acho que ele vai se perder na floresta e virar uma criatura selvagem, ou morrer. [color=#ff0000]— Podemos tentar procurá-lo mais um pouco.. Quer dizer, você toparia procurar? Ele é pequeno ainda para ficar sozinho pela floresta, acho que algo assustou ele para sair correndo de perto da gente daquela maneira.[/color] — Honestamente, era um pouco tocante ver o quanto a menina se importava com a rena, mas no momento a Balivet tinha outras preocupações. Seu plano de resgate ideal não chegava nem perto de tentar salvar uma vida colocando outras duas em risco.

[color=#ff6600][b]— Olhe, garota, não é seguro nós ficarmos passeando por aqui. Você nunca ouviu falar do Krampus, não?[/b][/color] — Fez um ruído de indignação, não parecendo surtir qualquer efeito no semblante da outra. E após alguns instantes, Sjöfn suspirou alto, mal acreditando na própria declaração de derrota. [color=#ff6600][b]— Se eu disser para irmos embora, você vai continuar procurando o seu animal sozinha, não vai? Tudo bem, vamos atrás dele, então.[/b][/color]

Assim, a filha de Hefesto seguiu a outra semideusa quando a mesma voltou a caminhar, com a determinação de busca pela rena submergindo cada vez mais em prol da vontade de ir embora arrastando a menina loira consigo.

Ao presenciar o segundo ou terceiro abraço dela contra si mesma, Sjöfn parou e chamou sua atenção: [color=#ff6600][b]— Ei, espere um pouco. Vou fazer uma tocha.[/b][/color] — E enquanto catava o melhor pedaço de madeira a uma distância curta de onde a outra estava, recebeu uma pergunta um tanto inusitada. [color=#ff6600][b]— E desde quando existe algum semideus aqui que é filho único?[/b][/color] — Riu um pouco, antes de levantar-se e ouvir algo não da garota, mas do vento, ou de alguém para além dele, que disse algo sobre monstros. A Balivet seguiu a direção da voz com o olhar, falhando em identificar a presença responsável por aquele aviso, portanto voltou-se para a semideusa em sua companhia, já arrancando a miniatura do brinco em sua orelha direita para bater o martelo e o machado em respectivo metaforicamente e literalmente pelo plano de retirada.

Sjöfn ainda capturou, de relance, uma imagem da criatura antes que ela avançasse na outra campista, enquanto o peso em volta de seus dedos crescia e crescia (e crescia!), mas o grito de "cuidado!" que se formara em sua garganta acabou sendo um eco de outro que veio antes, partindo de uma presença que se revelou aos olhos através de uma esfera mágica lançada contra o animal em um atraso mínimo, mas certeiro o suficiente, para que a pretendida vítima pudesse se desviar do ataque recitando palavras de baixo calão que não estavam muito distante dos pensamentos que acometiam a própria filha Hefesto naquele momento.

[color=#cc3333]— Se afastem![/color] — Pois a desconhecida não precisava dizer duas vezes. Enquanto rodeava o animal caído, Sjöfn transitou o peso do machado para apenas uma das mãos, logo encontrando-se próxima das outras três semideusas.

[color=#ff6600][b]— Você está bem?[/b][/color] — Perguntou para a mais nova, certificando-se com uma rápida olhada em sua condição física, antes de voltar-se para as duas novas companhias. [color=#ff6600][b]— Da próxima vez que quiserem avisar sobre monstros, gritar um "corre" já basta, mas... Obrigada por terem vindo. De verdade.[/b] [/color]— Sorriu um pouco.

[color=#0099ff]— E... Que diabos estavam fazendo aqui? Esse ponto está escuro. Eles iluminaram a ilha por um motivo, bebês. [/color]— Sjöfn estreitou os olhos com o tom da outra. Já estava começando a se arrepender por ter agradecido sobre a chegada delas. [color=#0099ff]— Deve ter outros por aí. Não podemos ficar aqui.[/color]

[color=#ff0000]— Claro que deve ter outro por ai, criaturas também tem amigos...[/color] — Colocação estranha, mas adequada.

[color=#cc3333]— Temos que achar a origem disso. Eles vieram do fundo da floresta.[/color] — Uma repreende sobre o fato de estarem ali e a outra propõe que deveriam ir mais além. Dá-lhe trabalho em equipe!

[color=#ff0000]— Eu quero achar é outra coisa... [/color]

Sjöfn atrasou sua resposta por um instant, considerando rir da situação na frente delas, então respondeu, como se não tivesse ouvido o comentário anterior: [color=#ff6600][b]— Eu também acho.[/b][/color] — Não a se deixe enganar por uma interpretação de indecisão da parte da prole de Hefesto. Ela ainda definitivamente era uma das mais - senão a mais - inclinadas a jogar a ir embora, mas como já encontravam-se perto do olho do furacão, parecia errado ignorar o problema agora.

[color=#0099ff]— E qual é seu nome?[/color] — Ouviu o segundo [i]strike[/i] de cinismo da garota, e Sjöfn estava prestes a perguntar se ela tinha algum déficit de dicção que a impedisse de falar de outra forma, quando a loira mais nova pronunciou-se:

[color=#ff0000]— Outras pessoas podem se machucar! Isso não é normal. Confiem em mim.[/color] — A morena apontou com a mão na direção da dona da voz enquanto arqueava as sobrancelhas, colocando em evidência para as outras (ou, melhor dizendo, para a semideusa de cabelos escuros) quem trazia as palavras de sabedoria ali.

[color=#0099ff]— Tudo bem. Mas precisamos nos separar. Sei que vocês não acham favorável ou sei lá... Mas... É o melhor. [/color]— A mão de Sjöfn cai. Suas feições refletem com perfeição o nível de sua incredulidade. [color=#0099ff]— Eu vou com Leah. Vocês duas ficam aqui e... [/color]

[i]Até parece.[/i] [color=#ff6600][b]— Você nunca ouviu falar que quatro cabeças pensam melhor que duas? Pois é, vamos todas juntas.[/b] [/color]

[color=#cc3333]— Vamos juntas. Somos melhores em grupo.[/color] — A ruiva, Leah, não tardou a ecoar seus pensamentos, fechando a segunda parte do coro de concordância entre as outras antes de ser seguida pelas palavras da campista restante:

[color=#ff0000]— Isso um grupo!!! Escoteiras do natal! Mas, espera, sair?? Heyyyy, eu e a moça aqui.[/color] — Ela apontou para Sjöfn, que encarou-a fixamente enquanto separava os cantos dos lábios em uma linha rígida. [color=#ff0000]— Estamos em uma busca por uma ren… [/color]— E com um olhar na direção da prole de Hefesto, a menina se calou. Não era contra a procura da tal rena desaparecida, mas aquela não era mais uma situação em que a garota trazer aquilo a tona como se fosse prioridade acima do novo problema que havia acabado de ser apresentado a elas.  


[center]• • •[/center]


[color=#ff0000]— Eu não sei se dá para confiar nelas... A outra parece não gostar de nós…[/color] — Misty, a prole de Ares, comentou. (Era bom finalmente poder colocar um nome ao rosto da garota com quem já havia passado uns bons bocados.)

[color=#ff6600][b]— Acho que elas já se provaram o suficiente quando correram sabe-se lá desde onde até aqui porque não acreditavam que iriamos conseguir reagir a tempo caso fôssemos atacadas.[/b] [/color] — Deu uma pausa para suspirar. [color=#ff6600][b]— Mais do que salvas, nós estamos quase sendo protegidas por elas. Chega a ser um pouco irritante, na verdade... Mas não deixe isso te atrapalhar agora, temos que ficar atentas na floresta para quando-[/b][/color] — Com um pensamento certeiro até demais, as duas receberam a próxima criatura com os palavrões da Eltz, em uma cena um pouco familiar demais. Só que dessa vez, a prole de Ares não deixou a surpresa tirar-lhe da forma ofensiva.

E quando a garota avançou, a única coisa que Sjöfn conseguia pensar era que, bom, [i]ela era um monstro[/i] - no bom sentido.

O grito de "[color=#0099ff]Ataquem![/color]" que ouviu em seguida foi como um desfibrilador para a sua adrenalina, que enviou pulsos direto para a sua mão segurando o machado (já crescido) antes que a Balivet distribuísse o peso do objeto entre as duas mãos para botar suas habilidades com ele a prova, o que não tardou a acontecer, já que que o cão trocou de oponentes. Sjöfn ainda pegou um vislumbre de Misty atrás dele, mas não tinha tempo para ler seus movimentos e tampouco para esperar que a garota os alcançasse, já que seu corpo reagiu para desviar-se da criatura, antes de voltar-se na direção dela, girando o tronco para trás enquanto levantava o machado para o lado de sua mão dominante, que ficava mais próxima da lâmina, antes de trazer a arma para baixo em um golpe diagonal no tronco do cão, tornando-o imediatamente refém não apenas do impacto causado pelo grande peso do objeto, mas também do veneno que lhe fora infligido através do corte, levando-o ao chão após a última combinação de golpes das duas semideusas.

Mesmo após ver o cão abatido, a filha de Hefesto aproximou-se para finalizar o trabalho, fazendo a lâmina úmida de escarlate brilhar mais uma vez no alto antes que fosse de encontro com o pescoço da criatura.

[color=#ff0000]— Você... Está... Bem?[/color] — Misty perguntou, ofegante.

[color=#ff0000][b]— Hm, sim. Mas [i]você[/i] está?[/b][/color]

[color=#0099ff]— Continuem a andar, não podemos parar aqui. Vocês vão na frente de novo.[/color]

[color=#ff0000]— Ok, chefe. Quer que alguém carregue sua mochila também?[/color] — Diante do comentário da prole de Ares, Sjöfn riu, permitindo-se um momento de entretenimento antes que começasse a caminhar.

[color=#ff6600][b]— Vamos.[/b][/color] — Chamou a mais nova, evitando olhar na direção da garota que, por motivos misteriosos, ainda conseguia tomar as rédeas da situação, apesar da péssima impressão que trazia para si.


[center]• • •[/center]


Misty estava certa.

Elas duas definitivamente [b]eram[/b] a isca.

E Sjöfn sequer entendia por que estava acatando com aquele absurdo. Antes mesmo de voltarem a andar, ela notara que continuava sentindo-se bastante inclinada a colaborar com a estratégia da garota cínica, afinal, não podia dizer que odiava sua assertividade. O problema mesmo era sua óbvia mania de sarcasmo.

[color=#0099ff]— Esperem. Tem alguém à frente.[/color] — A prole de Hefesto parou de caminhar, mirando adiante para tentar ver ao que a garota se referia e, portanto, não retribuindo seu olhar, embora escutasse suas palavras com clareza: [color=#0099ff]— Vocês conseguem chamar a atenção deles enquanto eu e Leah nos escondemos? Vocês não vão se machucar.[/color]

Ao invés de trazer o pequeno detalhe de que a "líder" e sua Leah talvez fossem as únicas que conseguiam ver seja lá quem estivesse vindo agora, a morena, com um suspiro exasperado, acenou em confirmação.

[color=#ff0000]— Eu disse, somos só iscas para elas o tempo todo... Claro que não vamos, afinal, vocês vão se esconder e nós vamos ser a carne entregue de bandeja! [/color]

[color=#ff6600][b]— Misty. Tudo bem. Vamos acabar logo com isso.[/b][/color]

Tentou não atentar para o pequeno monólogo da filha de Ares porque, sinceramente, sentia que tratava-se de algo sobre a vida da garota que não era da sua conta. Quando a ouviu gritar em direção ao possível inimigo, no entanto, voltou seu olhar imediatamente para ela, que o retribuiu logo em seguida com um comentário de: [color=#ff0000]— O que? Achava melhor eu pegar uma pedra e meter na cabeça daquilo?[/color] — Estava pronta pra retrucar, quando roubou outro olhar na direção em que Misty havia exclamado e viu que, de fato, algo estava vindo.

[color=#ff6600][b]— Ha. [i]Fala sério.[/i][/b][/color] — Não conseguiu evitar o comentário, assistindo a figura revelar-se cada vez mais, enquanto os dedos formigavam pressionar a base do machado com tanta força e pronta para agir, embora continuasse atuando em seu papel de isca, parada no campo de visão do inimigo que corria direto para Sjöfn e Misty

Quando viu o conflito seria inevitável, a prole de Hefesto balançou sua arma para o lado, mas antes que a levantasse, ouviu o grito: "Ei!" E bastou um simples vislumbre da posição de onde a garota estava para entender suas ações. A Balivet olhou na direção dos pés do sujeito encapuzado, não tardando a ver diversas tiras de metal emergirem da terra para enrolarem-se nele até os calcanhares, finas demais para pará-lo, mas definitivamente em quantidade o suficiente para atrasá-lo - sendo tudo o que a outra garota de cabelos escuros precisava para lançar seu poder na direção do mesmo.

E o efeito de atraso causado é aproveitado imediatamente, mas não pela morena, e sim a loira.

Salve a situação com o cão, Sjöfn preferia não agir ao mesmo tempo em que a filha de Ares. Com as características de seu armamento (grande e venenoso) e a impulsividade e ligeirice da mais nova, elas tinham tudo para se atrapalharem lidando com um alvo de pequeno ou médio porte.

Assim, após Misty tomar parte em imobilizar o alvo, a garota cínica... Explodiu sobre ele.

[color=#0099ff]— ONDE ESTÁ MINHA IRMÃ?![/color] — Aquele era o momento mais descontrolado que a Balivet já havia presenciado na outra. Portanto, deu um passo adiante, sentindo que em breve iria precisar interferir. [color=#0099ff]— Onde ela está?![/color]

De fato, não tinha visto Leah desde que ela se escondera, mas ainda assim duvidava que o rapaz era o responsável por aquilo. Parando por um instante para reformular a cena desde quando Misty gritara na direção dele, o plano não parecia ter tido "buracos" em que um conflito entre a ruiva e o inimigo caberia. Não fazia sentido e, a julgar pelo sorriso que se formou no rosto dele, todos menos a garota de cabelos escuros tinham percebido isso.

[color=#0033cc]— Eu não mexi com sua irmã.... Parceira.[/color]

[i]Parceira? Céus, até o linguajar do cara gritava "delinquência". [/i]

[color=#0099ff]— Eu não sou sua parceir...[/color] — Não sabia por que ela estava dando papo para aquele idiota, mas Sjöfn já havia presenciado o suficiente para chegar a uma conclusão sobre o que deveria fazer, agindo de imediato quando largou seu machado no chão e invadiu o espaço entre os dois diante de si para agarrar as vestes do rapaz no lugar da outra campista e desferir uma direita com toda a força contra o rosto do cara, objetivando o maior estrago possível.

E ao largá-lo para ele pudesse ir ao chão, as mãos do mesmo imediatamente ocupando-se em cobrir a própria face enquanto urrava de dor, ela foi preenchida com um estranho senso de deleite.  

[color=#0099ff]— Obrigada.[/color]

[color=#ff6600][b]— Não há de que.[/b][/color] — Respondeu sem demora, dando uma pausa para concentrar-se em sua mão e fazer movimentos de abrir e fechar o punho, já sentindo o efeito incômodo que o soco causara em si mesma. [color=#ff6600][b]— Inclusive, eu me chamo Sjöfn e ela é a Misty. Achei que quisesse saber.[/b][/color] — Não estava irritada com a falta de interesse com seus nomes, mas imaginou que fosse uma boa hora de dar a ela a oportunidade de saber.

[color=#cc3333]— Ei! Ele estava fazendo um ritual![/color] — A voz que surgiu pertencia a ninguém mais, ninguém menos que a própria Leah. Sjöfn estava aliviada que o mistério de seu sumiço houvesse chegado ao fim daquela forma. Enquanto a ruiva aproximava-se, a prole de Hefesto abaixou-se para catar sua arma, sentindo-se segura o suficiente pra diminuí-lo de tamanho e encaixá-lo de volta no brinco enquanto lhe era explicado: [color=#cc3333]— Está tudo voltando ao normal. Já dei um jeito.[/color]

[color=#0099ff]— Onde estava?[/color] — Pergunta a garota que ainda pouco.

[color=#cc3333]— Achei que vocês três davam conta do recado... Eu fui investigar o lugar em que ele estava. Pareceu um ritual, óbvio. Eu apenas... Mudei as coisas.[/color] — Com um sorriso, Leah mirou o resultado da luta que ela perdera. [color=#cc3333]— Já? Achei que ele fosse melhor que isso.[/color]

[color=#0099ff]— Pois é... Elas praticamente fizeram tudo sozinhas. [/color]— Sjöfn esperava veemente que ela não estivesse tentando se redimir por algo com tamanha modéstia. Ao invés de responder aquele comentário, no entanto, a morena apenas fez um ruído descrente enquanto revirava os olhos. [color=#0099ff]— Vamos tirá-lo da floresta. Com certeza lá saberão o que fazer. [/color] — [i]Ah. E lá estava a postura imperativa da garota voltando ao normal.[/i]

[color=#ff6600][b]— Vamos.[/b][/color] — Concordou, antes de voltar-se para Misty. [color=#ff6600][b]— Depois procuramos a sua rena, huh?[/b][/color]

<br>
[spoiler="poderes utilizados"][spoiler="passivos"]Nível 4
Nome do poder: Pensamentos Velozes
Descrição: Os filhos de Hefesto/Vulcano possuem uma capacidade de analisarem rapidamente a situação em que se encontram e criarem uma estratégia param se safarem dela.
Gasto de Mp: Nenhum
Gasto de Hp: Nenhum
Bônus: Ganham um turno para conseguirem agilizar mecanismos e armadilhas, e assim, criarem algo para ganhar vantagem perante a batalha.
Dano: Nenhum

Nível 5
Nome do poder: Força I
Descrição: O filho de Hefesto/Vulcano é mais forte que um semideus comum, podendo inclusive ser comparado a Ares/Vulcano, ou se igualar a eles nos primeiros anos de treinamento – os filhos de Ares/Marte ainda podem supera-los na força – e isso tudo devido ao trabalho continuo nas forjas. Os meninos geralmente ganham músculos avantajados, e mesmo que não o tenham, sua força ainda é superior, as meninas idem, mesmo sem os músculos.
Gasto de Mp: Nenhum
Gasto de Hp: Nenhum
Bônus: +10% de força.
Dano: +5% de dano em golpes físicos relacionados pelo semideus, ou que exijam a forja avantajada.

Nível 10
Nome do poder: Pericia com Machados e Martelos II
Descrição: O semideus evoluiu conforme o esperado, ele sempre teve certa facilidade em lidar com armas pesadas, e agora mostra como isso pode ser verdadeiro. Os machados e martelos em suas mãos são armas perfeitas, consegue fazer movimentos únicos, mesmo que ainda cometa erros.
Gasto de Mp: Nenhum
Gasto de Hp: Nenhum
Bônus: +35% de assertividade no manuseio da arma.
Dano: +15% de dano se arma do semideus atingir.[/spoiler]
[spoiler="ativos"]Nível 8
Nome do poder: Prisioneiro I
Descrição: Os filhos de Hefesto conseguem fazer com que ligas de metal surjam do chão, semelhante a correntes, e prendam as pernas do inimigo por um curto período de tempo, lhe dando chance de atacar.
Gasto de Mp: 20 MP
Gasto de Hp: Nenhum
Bônus: Nenhum
Dano: Nenhum
Extra: Só dura um turno

Nível 10
Nome do poder: Absorção de Material I
Descrição: Na posse de um pingente de bronze, uma arma de ouro imperial, um pedaço de barra de ferro, ou qualquer coisa semelhante, o semideus poderá criar uma resistência a algumas partes do corpo. Basta um pequeno toque da mão, e o semideus poderá sugar esse metal para seu corpo, conseguindo criar uma pequena “casca” por sobre a pele, semelhante a uma armadura, mas não pode ser arrancada sem o comando do semideus. Por exemplo, na posse de um pingente de bronze celestial, pode sugar esse bronze e revestir o punho todo com o bronze celestial. Com isso, além de ter uma força de impacto maior em seus golpes, estará protegido de cortes mais simples e perfurações enquanto o poder permanecer ativo. Nesse nível, só consegue absorver uma pequena quantidade de material, podendo revestir apenas um único membro do corpo por vez, por exemplo, a mão, a perna, o pé, ou o braço.
Gasto de Mp: 30 HP
Gasto de Hp: Nenhum
Bônus: O dano do golpe – em caso de luta – aumenta em 10%.
Dano: - 20 HP
Extra: Caso combine sua própria arma ao corpo, fica sem ela. O material utilizado vai virar parte do corpo do filho de Hefesto/Vulcano, portanto deixa de existir até que ele a extraia do próprio corpo.[/spoiler][/spoiler]

[spoiler="itens"]• Mordor [Um machado de guerra com cerca de setenta centímetros de cumprimento, mais pesado do que um machado comum e com as duas extremidade afiadas. É necessário usar as duas mãos para melhorar o manejo da arma. | Efeito 1: O machado possui veneno em sua lâmina que, ao entrar em contato (através do corte) com o oponente irá paralisar o local atingido (como a mão, o antebraço etc), durando até dois turnos, sendo que, ao ser atingido mais do que duas vezes pelo veneno durante uma batalha o semideus/monstro atingido ficara imune a ele temporariamente. | Efeito 2: O machado pode diminuir, assim como aumentar caso seja o desejo do seu portador, podendo ser encaixado em pulseiras, colares etc. | Ouro imperial. | Sem espaço para gemas. | Beta. | Status 100%, sem danos. | Mágica. | Arsenal do acampamento][/spoiler]

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Mensagem por Ojou-sama Sex Dez 29, 2017 5:42 pm

Código:
<link href='http://fonts.googleapis.com/css?family=Arapey' rel='stylesheet' type='text/css'><center><div style="background-color: #000; width: 570px; height: auto;"><div style="background-image:url(http://i29.servimg.com/u/f29/16/29/53/03/ngg10.png); width: 550px; padding: 35px; opacity: 0.8;"><div style="background: #010101; padding: 30px; border: solid 1px #fff;"><div style="background-image:url(http://i29.servimg.com/u/f29/16/29/53/03/ngg10.png); width: 438px; padding: 20px;border: solid 1px #fff; "><br><a href="http://seokins.co.vu/"><div style="font-family: arapey; letter-spacing: 4px; text-align: center; color: #f9f9f9; font-size: 7.5px;text-transform: uppercase; font-style: bold; padding-bottom: 20px; line-height: 70%; position: relative; top: 0px;"><b>welcome to the devil's playground</b></div></a></div><center><div style="font-family: arapey; font-size: 14px; text-align: justify; line-height: 110%; color: #f9f9f9; padding-top: 20px; position: relative; bottom: -5px; width: 470px;">Desde que tornara-se um dos demônios de Nyx, a noite, para Sjöfn Balivet, convertera-se no que ela enigmaticamente descrevia como: "a chegada da melhor e da pior parte do dia, ao mesmo tempo". E embora as mudanças acarretadas por sua transformação ainda não fossem sentidas e/ou utilizadas com muita naturalidade - porque passar dezenove anos estreitando os olhos diante do breu para então apresentar uma apuração gigantesca de seu sentido visual dentro do mesmo contexto com certeza era algo que a prole de Hefesto categorizaria como "surpreendente demais para não se tornar um pouco assombroso" -, um dos aspectos que participava da disputa pelo troféu de maior excentricidade em seu novo estilo de vida - com bastante condições de ganhar, aliás - era uma amizade recentemente cultivada com um de seus semelhantes; tratando-se de ninguém mais, ninguém menos que Eiva Bouwknech, alguém por quem tinha ganho uma verdadeira "antipatia à primeira vista" na última ocasião em que se encontraram.

E ainda assim, apesar de suas diferenças, lá estavam elas, no meio da floresta da Ilha de Natal, conversando sobre uma das poucas coisas que sentiam-se confortáveis para compartilhar entre si, visto que as duas inegavelmente encontravam-se no mesmo barco a respeito: suas opiniões sobre a deusa da noite. [b]— Não estou dizendo que prefira Nyx.[/b] — Assistiu enquanto Eiva preparava-se para seu próximo arremesso enquanto falava, uma facilidade de quem tem tanta aptidão no que faz que não precisa realmente se concentrar no procedimento para alcançar bons resultados (o que combinava bastante com sua postura esnobe, admitiu a morena). [b]— Estou dizendo que Nyx é melhor que Zeus, pelo menos.[/b] —  Talvez iniciar aquele assunto não tenha sido a melhor ideia, mas a breve inconsistência na voz da outra ao se expressar não falhou em aguçar-lhe os sentidos, de forma que fosse impossível não comentar:

[b]— Você parece confusa.[/b] — E a julgar pelo olhar que recebeu em resposta, provavelmente estava. Seja como fosse, não queria intrometer-se em assuntos que pareciam delicados demais para a filha de Zeus - porque era um voto de confiança grande demais para pedir a uma quase estranha -, então rodeou sua última indagação, completando: [b]— Mas não tiro seu direito. Algumas coisas são bem mais confusas que aparentam ser.[/b] — Mesmo após desviar o olhar, a Balivet consegue praticamente sentir o peso das observações de Eiva sobre si. Era como se tivesse envelhecido muitos anos no curto período de dias desde que fora amaldiçoada por Nyx. Não havia uma vez que não acordasse enjoada ou perturbada - e embora fosse provável que o primeiro sintoma desapareceria com o tempo, ela duvidava que teria tanta sorte com o último.

Mesmo se não valorizasse tanto os benefícios do que oito horas de sono podem fazer para alguém que trabalha com o melhor funcionamento de sua força física e de todos os seus sentidos, a garota tem suas dúvidas se teria coragem de abrir mão disso [dormir]. Havia um estranho senso de dignidade que acompanhava a experiência daquela punição, por mais dolorida que fosse.  

[b]— [i]Men-a...[/i][/b] — A urgência na voz da Bouwknech lhe arrancou de seus devaneios. [b]— Vai ficar só olhando e me questionando sobre os Deuses? Você não me disse nada sobre seu encontro com Nyx.[/b]

O silêncio que se instalou depois era inevitável.

[b]— Foi... Intrigante.[/b] — Quando finalmente conseguiu encontrar sua voz, Sjöfn afastou-se da árvore contra a qual escorava-se até então, permitindo que os pensamentos se transformassem em palavras sem a adição de um filtro de censura ou sigilo. [b]— Ela é incrível, não é? Quero dizer, [i]grandiosa[/i]. É até um pouco difícil não ficar impaciente sobre quando vamos agir. Imagino o que não deva sentir, já que está nessa há mais tempo do que eu.[/b] — Riu um pouco. [b]— De qualquer forma... Eu admiro a paciência que a deusa tem quanto a justiça. Pelo menos por enquanto, não é como se tivéssemos muita escolha se não esperar que o nosso lado se torne mais forte, mas... Ainda assim... Eu me pego ansiando profundamente que algo aconteça logo.[/b] — Com um suspiro, a garota desembainha sua faca, caminhando alguns passos para longe de Eiva, antes de voltar-se novamente para ela, um sorriso brejeiro preenchendo-lhe as feições. [b]— Interessante essa sua adaga. Ela volta para você assim que alcança o alvo, não é? Você não tem curiosidade de experimentar qual o nível de atraso que ela tem?[/b] — Girou o baco da faca de bronze entre seus dedos, em aguardo. [b]— Aliás, ainda me disse o que acha de Nyx... Além do fato de que a considera melhor que Zeus, é claro.[/b] —
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Mensagem por Ojou-sama Sáb Dez 30, 2017 1:39 am

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<link href='http://fonts.googleapis.com/css?family=Arapey' rel='stylesheet' type='text/css'><center><div style="background-color: #000; width: 570px; height: auto;"><div style="background-image:url(http://i29.servimg.com/u/f29/16/29/53/03/ngg10.png); width: 550px; padding: 35px; opacity: 0.8;"><div style="background: #010101; padding: 30px; border: solid 1px #fff;"><div style="background-image:url(http://i29.servimg.com/u/f29/16/29/53/03/ngg10.png); width: 438px; padding: 20px;border: solid 1px #fff; "><br><a href="http://seokins.co.vu/"><div style="font-family: arapey; letter-spacing: 4px; text-align: center; color: #f9f9f9; font-size: 7.5px;text-transform: uppercase; font-style: bold; padding-bottom: 20px; line-height: 70%; position: relative; top: 0px;"><b>welcome to the devil's playground</b></div></a></div><center><div style="font-family: arapey; font-size: 14px; text-align: justify; line-height: 110%; color: #f9f9f9; padding-top: 20px; position: relative; bottom: -5px; width: 470px;">Desde que tornara-se um dos demônios de Nyx, a noite, para Sjöfn Balivet, convertera-se no que ela enigmaticamente descrevia como: "a chegada da melhor e da pior parte do dia, ao mesmo tempo". E embora as mudanças acarretadas por sua transformação ainda não fossem sentidas e/ou utilizadas com muita naturalidade - porque passar dezenove anos estreitando os olhos diante do breu para então apresentar uma apuração gigantesca de seu sentido visual dentro do mesmo contexto com certeza era algo que a prole de Hefesto categorizaria como "surpreendente demais para não se tornar um pouco assombroso" -, um dos aspectos que participava da disputa pelo troféu de maior excentricidade em seu novo estilo de vida - com bastante condições de ganhar, aliás - era uma amizade recentemente cultivada com um de seus semelhantes; tratando-se de ninguém mais, ninguém menos que Eiva Bouwknech, alguém por quem tinha ganho uma verdadeira "antipatia à primeira vista" na última ocasião em que se encontraram.

E ainda assim, apesar de suas diferenças, lá estavam elas, no meio da floresta da Ilha de Natal, conversando sobre uma das poucas coisas que sentiam-se confortáveis para compartilhar entre si, visto que as duas inegavelmente encontravam-se no mesmo barco a respeito: suas opiniões sobre a deusa da noite. [b]— Não estou dizendo que prefira Nyx.[/b] — Assistiu enquanto Eiva preparava-se para seu próximo arremesso enquanto falava, uma facilidade de quem tem tanta aptidão no que faz que não precisa realmente se concentrar no procedimento para alcançar bons resultados (o que combinava bastante com sua postura esnobe, admitiu a morena). [b]— Estou dizendo que Nyx é melhor que Zeus, pelo menos.[/b] —  Talvez iniciar aquele assunto não tenha sido a melhor ideia, mas a breve inconsistência na voz da outra ao se expressar não falhou em aguçar-lhe os sentidos, de forma que fosse impossível não comentar:

[b]— Você parece confusa.[/b] — E a julgar pelo olhar que recebeu em resposta, provavelmente estava. Seja como fosse, não queria intrometer-se em assuntos que pareciam delicados demais para a filha de Zeus - porque era um voto de confiança grande demais para pedir a uma quase estranha -, então rodeou sua última indagação, completando: [b]— Mas não tiro seu direito. Algumas coisas são bem mais confusas que aparentam ser.[/b] — Mesmo após desviar o olhar, a Balivet consegue praticamente sentir o peso das observações de Eiva sobre si. Era como se tivesse envelhecido muitos anos no curto período de dias desde que fora amaldiçoada por Nyx. Não havia uma vez que não acordasse enjoada ou perturbada - e embora fosse provável que o primeiro sintoma desapareceria com o tempo, ela duvidava que teria tanta sorte com o último.

Mesmo se não valorizasse tanto os benefícios do que oito horas de sono podem fazer para alguém que trabalha com o melhor funcionamento de sua força física e de todos os seus sentidos, a garota tem suas dúvidas se teria coragem de abrir mão disso [dormir]. Havia um estranho senso de dignidade que acompanhava a experiência daquela punição, por mais dolorida que fosse.  

[b]— [i]Men-a...[/i][/b] — A urgência na voz da Bouwknech lhe arrancou de seus devaneios. [b]— Vai ficar só olhando e me questionando sobre os Deuses? Você não me disse nada sobre seu encontro com Nyx.[/b]

O silêncio que se instalou depois era inevitável.

[b]— Foi... Intrigante.[/b] — Quando finalmente conseguiu encontrar sua voz, Sjöfn afastou-se da árvore contra a qual escorava-se até então, permitindo que os pensamentos se transformassem em palavras sem a adição de um filtro de censura ou sigilo. [b]— Ela é incrível, não é? Quero dizer, [i]grandiosa[/i]. É até um pouco difícil não ficar impaciente sobre quando vamos agir. Imagino o que você não deve sentir, já que está nessa há mais tempo do que eu.[/b] — Riu um pouco. [b]— De qualquer forma... Eu admiro a paciência que a deusa tem quanto a justiça. Pelo menos por enquanto, não é como se tivéssemos muita escolha se não esperar que o nosso lado se torne mais forte, mas... Ainda assim... Eu me pego ansiando profundamente que algo aconteça logo.[/b] — Com um suspiro, a garota desembainha sua faca, caminhando alguns passos para longe de Eiva, antes de voltar-se novamente para ela, um sorriso brejeiro preenchendo-lhe as feições. [b]— Interessante essa sua adaga. Ela volta para você assim que alcança o alvo, não é? Você não tem curiosidade de experimentar qual o nível de atraso que ela tem?[/b] — Girou o cabo da faca de bronze entre seus dedos, em aguardo. [b]— Aliás, ainda não me disse o que acha de Nyx... Além do fato de que a considera melhor que Zeus, é claro.[/b]

[b]— Perigoso demais, talvez? Confio em minha arma, mas... Magia falha as vezes, certo?[/b] — Estava pronta para insistir, mas algo no olhar da garota lhe parou. Talvez a garota não estivesse com medo de que a magia falhasse, apenas... Hesitante.  [b]—  Eu não tenho nada para dizer sobre Nyx.[/b] — Observou a prole de Zeus caminhar em sua direção, e suspirou com o reconhecimento de que seu pequeno experimento não aconteceria agora.  [b]— Acho que ela sabe como jogar. Não sei muito sobre você, mas tenho certeza de que você é útil a ela... De alguma forma. Assim como eu sou. Somos peões, é claro... Mas nada que seja novo.[/b] — Sjöfn imediatamente seguiu o olhar de Eiva, como se pudesse enxergar no tronco adiante o segredo de concordância para aquela conversa. As palavras que escutara não diziam nenhuma mentira, mas a morena acreditava que a diferença de opiniões tratava-se de nada além de uma questão de perspectiva. O que para  Bouwknech era chamado de "peão", para a Balivet, representava um "ajudante". Copo meio cheio ou meio vazio. E estava pronta para trazer isso a tona, quando um movimento próximo do ponto de reflexão das duas roubou sua atenção, fazendo-a estreitar os olhos. Um animal? Não... [b]— O que foi? [/b]

[b]— Acho que tem alguém atrás da segunda moita.[/b] — Seu tom de voz diminui consideravelmente, não querendo alertar quem ou o quê quer que esteja escondido ali, e tão logo que finge virar a cabeça na direção de Eiva, outro movimento acontece na mesma área, apenas para confirmas as suspeitas da morena. — Sim, definitivamente tem alguém ali. — E a direção para onde suas orbes escuras apontam parecem trazer coordenadas suficientes para a outra garota, que some de seu campo de visão um segundo depois.

Sjöfn segura sua faca com mais força e, quando o intruso releva-se para sair em disparada, ela o imita, com alguns metros de distância servindo de atraso.

No entanto, quando consegue aproximar-se do rapaz, não é porque o ultrapassara em velocidade, mas sim porque ele já está caído no chão, debatendo-se contra a força de um inimigo oculto. — Diga a sua amiga para me soltar agora! Como podem estar do lado de Nyx?! Quíron precisa saber disso. — Ambos o desespero e os movimentos um tanto desajeitados entregam sua posição como um possível campista novato, alguém que deve ter recebido um cumprimento por sua chegada e um aviso a respeito de Nyx. Ele provavelmente deve ter visto sua chance de se tornar um herói ali.

— Não, ele não precisa. E você deveria ter ficado quieto quando teve sua chance. Ninguém gosta de fofoqueiros. — Debochou.

— Consegue segurá-lo? — Sem tentar identificar a figura invisível de sua amiga no ar, Sjöfn aproxima-se e faz pressão com o pé contra os pulsos do garoto. — Melhor não tentar algo. Deve ter nos assistido por tempo o suficiente para saber... O que [i]ela[/i] pode fazer. — E quando a imagem da Eiva reaparece, a semelhança em suas expressões finalmente pode ser reconhecida pelo terceiro.

— O que faremos com ele? — Sjöfn questiona, e a falta de resposta a faz desviar os olhos do rapaz por um segundo. — Ei. — Ótimo. Tudo o que precisava agora era ver Eiva perder o controle.

Como se lesse os pensamentos da prole de Hefesto, ele pergunta: — Como assim o que farão comigo?! Não podem me matar! – Mas enquanto Eiva assiste a agonia do garoto com deleite, Sjöfn assiste o deleite de Eiva com apreensão. Pra falar a verdade, não era muito adepta a ideia de matá-lo, de forma que as próximas palavras da outra lhe vêm como um verdadeiro presente:

— Podemos levá-lo a Nyx. O que acha? — A diversão da filha de Zeus imediatamente é transferida para a Balivet, que se expressa com um de seus maiores sorrisos.

— Como um presente?! — Quase saltita. — Ah, ela vai adorar! Vamos. Você o segura enquanto eu nos guardo. — Esperando a Bouwknech levantar o corpo do garoto do chão, Sjöfn dá uma rápida olhada em volta. — Para onde acha que devemos ir?
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